A VIDA ÍNTIMA DOS POETAS
Felipe da Fonseca
Felipe da Fonseca
O que você gostaria de ser se não fosse poeta?
Yuppie.
Quando você era criança, tinha mais medo de palhaço ou do Papai Noel?
Do meu pai. Noel, então.
Como foi a sua primeira vez?
Unilateral.
Qual a cor da parede do seu banheiro? Foi você que escolheu? Por quê?
Mostarda. Não. Porque é sugestiva, suponho.
Você usa condicionador ou apenas lava com shampoo?
Uso um anticaspa 2 em 1, por razões de ordem prática.
Qual o seu mestre espiritual?
Não sofro de nada que o Augusto Cury.
O que não pode faltar na sua geladeira?
Água.
Qual a sua dica para manter a forma?
Cigarros. Vinte deles por dia, pelo menos.
Você lambe o recheio da bolacha recheada?
Não como doces, exceto alfajores – que mordisco polidamente.
Como seria o réveillon dos seus sonhos?
O último dia do tempo.
Existe ouro no final do arco-íris?
Não sei. No fim dos Arcos – da Lapa – encontrei uma coreana caída de bêbada, mas já tinham roubado todas as suas jóias.
Qual instituição de caridade você ajudaria se ganhasse R$ 1 milhão no Big Brother?
Àquela que fosse mais in no momento.
Chico Xavier ou Chico Buarque?
O Science.
Qual o modelito perfeito para o lançamento de um livro?
Ah, depende da capa, se for de um livro meu... Para livro de outro, um “tubinho preto” tá de bom tamanho.
Qual seria o seu discurso se ganhasse o Prêmio Nobel? E o Jabuti?Para aquele ainda não saberia. Afinal, teria o Camões e o Príncipe de Astúrias a receber antes. Para este, no entanto, eu copiaria algum do Trevisan.
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