quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

THIAGO PONCE DE MORAES

A VIDA ÍNTIMA DOS POETAS
Thiago Ponce de Moraes

O que você gostaria de ser se não fosse poeta?
Yogue

Quando você era criança, tinha mais medo de palhaço ou do Papai Noel?
Do palhaço

Como foi a sua primeira vez?
Como a de todos: saindo do caderno de caligrafia para o caderno em pauta

Qual a cor da parede do seu banheiro? Foi você que escolheu? Por quê?
Branca. Não. Minha casa me é alheia.

Você usa condicionador ou apenas lava com shampoo?
Dada a quantidade rarefeita de fios, só o shampoo já resolve.

Qual o seu mestre espiritual?
São dois: Fernando Pessoa e Paul Celan.

O que não pode faltar na sua geladeira?
Água.

Qual a sua dica para manter a forma?
Escrever sonetos alexandrinos faz suar...

Você lambe o recheio da bolacha recheada?
Aqui no Rio não comemos bolachas; comemos biscoitos!

Como seria o réveillon dos seus sonhos?
Se fosse a cada fim de mês já seria sonho.

Existe ouro no final do arco-íris?
No final do arco-íris nem o arco-íris sobra.

Qual instituição de caridade você ajudaria se ganhasse R$ 1 milhão no Big Brother? Ajudaria a instituir a minha própria vida, isso sim.

Chico Xavier ou Chico Buarque?
Chico Buarque letrista.

Qual o modelito perfeito para o lançamento de um livro?
Algo confortável e arejado para o calor e para o exercício da dedicatória

Qual seria o seu discurso se ganhasse o Prêmio Nobel? E o Jabuti?
Para o Nobel diria como Celan: poemas são presentes para atentos, presentes que carregam consigo um destino. Para o Jabuti diria como Bartleby: preferiria não fazê-lo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário